Historiadores gregos e romanos relataram que os Britânicos, Ibéricos, Gauleses, Godos, Teutões e Escoceses apresentavam marcas de tatuagem.
Os Celtas eram um povo tribal que viveram por toda Europa Ocidental entre 1.200 e 700 a.C. Eles chegaram às ilhas britânicas em torno de 400 a.C. e os traços mais marcantes de sua cultura estão nas regiões hoje conhecidas como Irlanda, Pais de Gales e Escócia.
A cultura celta celebrava a arte corporal, e a pintura corporal permanente era feita com pastel, que deixava desenho azul sobre a pele. Espirais eram um tema comum, e apareciam simples, duplas e triplas.
Pictos
Os pictos eram as nações tribais tatuadas do norte da Grã-Bretanha, área hoje conhecida como a Escócia. Em 600 a.C. Isadora de Sevilha escreveu que is pictos tomaram seu nome de fato de que seus corpos tinham desenhos “picados” em sua pele por agulhas. Os pictos existiram entre 7.000 a.C. até cerca de 850 d.C.
Os romanos se referiam a eles em latim como “Pictii”, que se traduz como “os pintados”, em referência ás elaboradas tatuagens tribais com as quais os Pictos decoravam inteiramente seus corpos.
No século III d.C. Herodes de Antioquia escreveu: “ Os botões entalham em seus corpos figuras coloridas de animais, das quais se orgulham muito”.
No século VII d.C. Santo Isidoro de Sevilha dizia: “ Os escoceses derivam seu nome, a sua própria língua, de seus corpos pintados, que são marcados com vários desenhos feitos com agulhas de ferro com tinta sobre elas, e os Pictos também são assim chamados por causa das absurdas marcas produzidas em seus corpos artesãos que os picam com agulhas embebidas em sumo extraído de ervas locais.
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